sábado, 23 de outubro de 2004

Scissor Sisters...



Já fazia algum tempo, cerca de 2/3 meses que não me deleitava de uma maneira tão agradável como aconteceu ao ouvir este album "Scissor Sisters", dos próprios Scissor Sisters.

Recomendo fortemente, pois acho que pelo menos vão sentir algumas das sensações que eu senti.

PG

segunda-feira, 18 de outubro de 2004

A cabala...

Pois é meus amigos...isto é o futebol português!!!

Infelizmente, dizem uns...mas existem muitos que dizem felizmente, e essa é que é essa...

Há quem diga que é o «sistema», e depois há quem diga que existem «os maluquinhos dos sistema»...depois existem aqueles que falam, falam...e tal...mas acabam por não dizer nada!

Hoje assisti (eu e mais uns milhões...ou mais) a mais uma confronto entre dois (supostamente) grandes do futebol português.
Na minha interpretação amadora, digo que não assisti a um jogo de futebol, apenas vi 22 gaijos a correr atrás de uma bola e que desses 22 gaijos apenas vi 2 ou 3 a mostrarem que estão na profissão correcta...aqui até consigo perceber algumas mulheres quando dizem: «mas qual é o gozo de ver 22 gatos pingados a correr atrás de uma bola?»...hoje se me tivessem dito isso, concordava a 100%.

É que nos outros países, quando se confrontam duas equipas, chamadas grandes do campeonato de futebol, vê-se espectáculo. Aqui em Portugal, isso é mentira!

O espectáculo que eu hoje vi foi apenas o facto de poder (ou ter havido) porrada entre os adeptos das duas equipas, o facto de a presumível «mulher» de um dos clubes ter ficado «aconchegada» junto da claque do clube do seu «marido» e ter mostrado a sua classe para as câmaras da TV, e finalmento pelo grande profissionalismo que existe no seio da nossa arbitragem que não tem a capacidade de distinguir quando uma bola está dentro ou fora da baliza.

Enfim...tenho de dar os meus parabéns à equipa vencedora, que não foi nenhuma das duas equipas de futebol que esteve em campo, pois não sei quem terá sido...e tenho de admitir que mais uma vez pensei em deixar de ver futebol português (algo que já fiz durante um ano/temporada), pois futebol, futebol, digam o que disserem, em Portugal, pouco se joga....o nosso país há-de ser sempre um país de política, e tudo é «politizado».

Qualquer dia a ver futebol em Portugal, podemos saber antecipadamente qual vai ser o resultado....qualquer dia?...

PG

sábado, 16 de outubro de 2004

Gostar...

Tudo se demonstra, tudo se expressa, tudo se evidência...

«Não gosto de bacalhau.»
«Esta sopa está salgada.»
«Hoje o tempo não está do meu agrado.»
«Aquele fulano não sabe bem o que quer»
«Não me apraz nada a maneira de ser daquela fulana!»

...


Tudo considerações acerca do que possamos sentir ou pensar. Será que uma pessoa é mais premíscua em expor directamente, objectivamente, de uma maneira fundamentada as suas considerações, os seus pensamentos ou até os seus sentimentos, do que alguém que não o faz e prefere jogar com o subentendimento?

Penso que é sempre preferível uma pessoa ser sincera e directa. Doa a quem doer, é o que pensamos, é o que sentimos, quem discordar que o diga, mas que use do mesmo método («In your face»), não quer com isto dizer que se seja agressivo, até pelo contrário, ao entrar na agressividade e na excentricidade perde-se o fio do raciocício e tudo o que poderia resultar num entendimento perde-se em segundos. Portanto há que dialogar, pois se temos essa característica, de poder falar, há que usufruir dela.

O sentimento de culpa, talvez seja aquele que contribui mais para que o ser humano evite a comunicação. Pois quando alguém «mete a pata na poça», fica sempre no dilema de: «como é que eu agora vou resolver isto?»...e geralmente acaba sempre com: «vamos deixar passar o tempo, pode ser que nem se note, ou que ninguém se importe...», e o tempo avança.
O grande problema neste tipo de atitude é que por vezes, com o passar do tempo, pode ser já tarde demais...e aqui faz-se sempre as mesmas alusões: «mas eu gostava tanto dele/dela/deles, de estar com ele/ela/eles, não consigo compreender...».


O que mais me intriga é este sentimento da pessoa que faz o mal, não admitir que o faz, não tentar resolver a situação e depois entrar no esquema de ser a vítima. E quem sofreu com o mal causado, se quiser resolver alguma coisa (até porque como o tempo já passou) é uma questão de atitude. Até porque a «pessoa maléfica» gosta muito a quem fez sofrer, a quem não respeitou e a quem não soube apenas dizer: «Desculpa, errei. Gosto muito de ti.».

Mas é difícil, eu sei que é...acontece quando as pessoas são orgulhosas, ou quando pensam que gostam, mas se calhar não é bem assim. Na minha opinião, basta haver respeito, nem é preciso gostar. Uma relação entre duas (ou mais) pessoas seja de que tipo for resulta sempre se houver respeito, o resto nomeadamente a amizade, vem depois.

Gostar...gostar...era bom que tudo fosse pelo gostar...

Felizmente não o é.

PG

quarta-feira, 6 de outubro de 2004

Estás pisar o risco...ou será que sou eu?

O respeito é sempre difícil de conseguir de alguém que não respeitamos. Mas será assim tão linear?

Se pensarmos no facto de que existimos e temos de coexistir, uma questão se levanta logo de imediato: porquê?

Imaginemos que decimos levar a vida unicamente a sobreviver...torna-se um pouco difícil por vezes o nosso rumo, pois sofremos de algum afastamento por parte das pessoas. E isto não se verifica por elas não gostarem de nós, mas apenas porque acabamos sem querer por construir uma muralha à nossa volta, quase inultrapassável. Eu conheço e conheci muita gente assim...é engraçado, não me lembro agora de ninguém...

Pois é aqui que devemos pensar um pouco no conceito de coexistência, e desculpem-me o meu atrevimento, mas acho que quem não percebe este conceito não sabe viver, e pouco ou nada está a fazer neste mundo!

Todos temos de ter a percepção de que temos um limite ou mesmo um limiar da nossa própria existência nos quais não podemos abusar, pois já estamos a pisar terreno comum.

E podem dizer o que quiserem, mas o que realmente é motivador e aliciante nesta vida é nós próprios conseguirmos coexistir, pois caso contrário isto não tinha piada nenhuma!!!

Então, para coexistir, se calhar basta ter respeito. Mas por quem? Pelos outros? Por nós próprios? Pelas duas partes (que complicado que isso é)?

Eu costumo dizer: gostem e respeitem-se primeiro a vocês próprios, depois aprendam a respeitar os outros, caso contrário, ninguém vos irá respeitar.

PG