segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ou gostam ou põem de lado

Não sou de esconder, gosto de mostrar. Mostrar o que sinto e o que penso de uma forma clara. Ensinou-me o tempo que o modo como o faço não é o melhor na maior parte das vezes.

Por vezes sou interpretado como um bruto, como um insensível, ou até talvez como um mau carácter. É complicado quando não se tem complexos em dizer o que por vezes deveria ser simples.

Objectividade, é um das minhas bandeiras. Tento nunca complicar o que é simples. Claro que existem excepções e já me deparei com várias. Geralmente nessas excepções acabo por ferir susceptibilidades.

Andamos todos aqui nesta aventura a que chamamos vida para sermos tristes ou para sermos felizes? Há quem pense que vale a pena ser infeliz, nem que seja só por alguns momentos.

É o preço a pagar.

PG

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Recrutamento pessoal

Não sou de me deixar influenciar pelo panorama profissional. É certo que há limites. Mas neste campo tento exponenciar ao limite a minha paciência.

Ultimamente não me sinto a pessoa mais realizada ao nível profissional. Gosto do que faço, mas o modo como o tenho que fazer faz-me ficar possuído.

Deverá o trabalho ser realizado de uma forma eficaz ou eficiente? É complicado.

O que é realmente importante é evoluir, variando a metodologia aplicada. Quando isso não acontece, a monotonia entra em cena. Isto faz com que a situação se complique. Vem a desilusão, a desmotivação, o desespero e tudo isto contribui para que o trabalho uma vez bem desempenhado se transforme num conjunto de processos mecanizados e sem sentido.

São 6 anos na mesma empresa. Conheço as coisas boas (às vezes tenho de pensar bem nisto), as coisas menos boas e as que normalmente se apelidam de «podres». Considero-me um elemento importante na estrutura, pois se eu falho muita coisa corre mal e o trabalho de muita gente deixa de fazer sentido e torna-se inútil.

Considero a cultura empresarial um factor muito importante numa organização, pois muda caso a caso, o que a torna especial e que a define de certa forma. Tendo isto em conta é extremamente importante que este factor seja o mais cuidado. Seja considerado o elemento mais precioso, para que tudo corra bem. É como se fosse a base de tudo, se essa cultura empresarial é inexistente ou é de certa forma «poluída», nada irá correr bem a médio/longo prazo.

Solução? Todos os dias, penso nisso e apenas me surge a mesma solução: mudar de ares.

Sim, agora mais do que nunca, quero mudar. Quero um novo desafio, quero reconhecimento, quero respeito, quero profissionalismo, quero criatividade, quero organização, quero decisões fundamentadas na razão e não no capricho… Quero estar numa empresa com cabeça, tronco e membros.

PG

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O vale oferta do amor

Não vem de longe. Mesmo assim não deixa de ser mais importante.

Tudo o que me dizes não me espanta. Digo-te e repito, volto a dizer e repito de novo. Não me canso. Valerá a pena? Não sei. Sei apenas que o vou fazer sempre.

A insistência é o fruto da nossa convicção. O sentimento não é uma convicção. É mais. É maior. É enorme, chegando mesmo a ser infinito. Não esquecer e acreditar são convicções.

Amar é intrínseco, não chega a ser uma convicção, mas também não é um sentimento. É um misto dos dois. É uma consequência. Ninguém ama porque acredita que sim ou porque o sente. Amo porque a minha convicção e o meu sentimento chegaram a um estado superior. Não há volta a dar. Ali tudo é intocável. É para sempre, aconteça o que acontecer.

Não há fim. Apenas uma continuação. Um amadurecimento.

Vale a pena? A resposta mais fácil é dizer que sim. Dizer que sim resolve quase tudo. É submisso. Não dá muita margem de progressão, apenas adivinha um fim inevitável. Não, não vale a pena, mas é bom. É o preencher de um espaço vazio que nunca será totalmente ocupado. Dizer que não é o abrir a porta ao infinito.

Esse infinito é o alcançar do estado de sobriedade necessária para admitir que amar é bom e não chega.

Até quando? Não haverá limite, pois o amor é uma necessidade convicta de amadurecer um sentimento.

PG