quinta-feira, 30 de dezembro de 2004

Bom ano de 2005

Aproxima-se o ínicio de mais um ano.

No que respeita a 2004, será importante efectuar algumas reflexões, lembrar quem já não está entre nós e de certa forma definir como prioritário que foi exequível.

Quero aqui deixar os meus desejos de que todos consigam chegar a conclusões importantes e que tenham coragem para tomar atitudes que façam valer a pena a vossa existência.

Os meus votos de bom final de ano de 2004.

PG

quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

Maremoto - tragédia do Índico

Lembrem-se: «Grão a grão, enche a galinha o papo».

Assistência Médica Internacional:

Banco Espírito Santo – nº 015/40000/0006

Multibanco - entidade 20909 e referência 909 909 909 em Pagamento de Serviços

Tranferência bancária para o BES - NIB 000700150040000000672


”SOS Crianças da Ásia” da UNICEF:

Caixa Geral de Depósitos – NIB 003501270002824123054

Caritas ajuda vítimas do Sudeste asiático:

Caixa Geral de Depósitos – NIB 003506970063091793082

Apelo emergência da Cruz Vermelha:

Banco Português de Investimento – NIB 001000001372227000970

PG

terça-feira, 28 de dezembro de 2004

Asteróide pode colidir com a Terra em 2029

Um asteróide detectado em Junho tem uma hipótese em 60 de vir a colidir com a Terra a 13 de Abril de 2029, anunciou a agência espacial norte-americana. Mas, apesar de as probabilidades de colisão serem razoavelmente elevadas, não vale a pena pensar que a humanidade terá o destino dos dinossauros, que há 65 milhões de anos terão desaparecido da face da Terra em resultado da queda de um asteróide.

Os cientistas vão vigiar o asteróide MN4-2004 atentamente durante os próximos anos, e o mais provável é que o seu curso se altere, deixando a Terra ilesa.



O asteróide tem cerca de 400 metros de diâmetro, enquanto o que matou os dinossauros poderia ter dez quilómetros. Ainda assim, o MN4-2004 poderia causar danos sérios e foi o primeiro a receber a classificação 4 na escala de Torino, que é usada para categorizar o perigo que representam os asteróides que se aproximam do nosso planeta (ver escala).

Inicialmente, a NASA considerou-o apenas de nível 2, ou seja, tinha uma possibilidade em 300 de colidir com a Terra. Mas o programa de vigilância dos objectos próximos da Terra da NASA, bem como uma equipa de astronómos italianos, reclassificou-o como de nível 4 no dia de Natal.

Mesmo sendo de nível 2, o asteróide MN4-2004 já era excepcional, pois, até agora, nunca se tinha ultrapassado o ponto 1 da escala de Torino, desenvolvida em 1999 por Rick Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Esta escala classifica os asteróides numa escala de zero a dez de acordo com a velocidade, tamanho e probabilidades de embater na Terra.

Mas o facto de até agora não ter sido descoberto nenhum objecto extraterrestre que representasse maior perigo que um voo rasante (a níveis do sistema solar, usando como referência a distância da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilómetros) não impediu que se tenham gerado pânicos.

No ano passado, alguns cientistas sugeriram até que fosse revista a escala de Torino, acrescentando um elemento que dissesse dentro de quantos anos poderia acontecer a colisão, para dar uma melhor ideia da forma como são calculadas as probabilidades, e do tempo que o asteróide teria para sofrer alterações na sua rota.

O comunicado da NASA adianta que o asteróide MN4-2004 deverá passar, em 2029, a uma distância duas vezes superior à que nos separa da Lua, ou cerca de 780 mil quilómetros. A rota do asteróide poderá sofrer alterações significativas, mas por ora grande parte da sua órbita passa pela da Terra em torno do Sol, embora por vezes quase se cruze com Vénus. Tem um período orbital de 323 dias.

Há 98 por cento de probabilidades de que a observação atenta do asteróide MN4-2004 venha a colocar de lado a hipótese de colisão com a Terra, diz o programa de vigilância dos objectos próximos da Terra da NASA.

Um alarme que vem na altura certa

Este alarme, no entanto, vem na altura certa para a NASA, pois a agência está a estudara realização de uma missão para avaliar diferentes técnicas de defesa planetária, noticiou o "site" Space.com.

Uma equipa do Laboratório de Propulsão a Jacto apresentou, no mês passado, um projecto no âmbito do programa Prometeu, que pretende estudar o uso da energia nuclear em missões espaciais a realizar na próxima década. Um dos seis primeiros projectos em apreciação é o de uma sonda que visite vários objectos próximos da Terra, para estudar formas desviar a sua trajectória, caso um dia isso venha a ser necessário.

Aterrar no asteróide e atingi-lo com projécteis são objectivos planeados para essa missão, adianta o "site" norte-americano de notícias sobre o espaço.

Mas na calha está também a possibilidade de desenvolver uma espécie de rebocador espacial, que arrastasse o asteróide uma distância suficiente para que deixasse de ser um perigo para a Terra. Esta ideia tem sido defendida pela Fundação B612, que foi criada em 2002 pelo ex-astronauta Russell Schweickart. O objectivo deste grupo de cientistas, tecnólogos, astrónomos e astronautas é experimentar uma forma de alterar de forma significativa a rota de um asteróide, e fazê-lo até 2015.

Clara Barata
PÚBLICO