«...Cada coisa
a seu tempo
tem seu tempo...»
Ricardo Reis
PG
quarta-feira, 29 de junho de 2005
Deambular temporal no sufoco do ser
Cada vez mais aqui
by Toranja
Queres lutar com quem?
Para doer aonde?
Para ser o quê?
Achas que ninguém vê?
E para quê fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?
Também eu queria parar...
chorar
cair... para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a cair!
Não me olhes assim!
Continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
não dances tão longe..!
...que eu já te vi
Também eu queria parar...
chorar
cair... para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a fugir!
PG
by Toranja
Queres lutar com quem?
Para doer aonde?
Para ser o quê?
Achas que ninguém vê?
E para quê fingir?
Porquê mentir e remar na dor?
Achas que ninguém vê?
Também eu queria parar...
chorar
cair... para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a cair!
Não me olhes assim!
Continuo a ser quem fui!
Cada vez mais aqui...
não dances tão longe..!
...que eu já te vi
Também eu queria parar...
chorar
cair... para me levantar,
para te puxar!
Te fazer sorrir...
não voltar a fugir!
PG
terça-feira, 28 de junho de 2005
quarta-feira, 22 de junho de 2005
Algo delicado
terça-feira, 21 de junho de 2005
É mais uma bica, se faz favor!
Esta menina até tem um espaço interessante, escreve umas coisas giras e tem umas ideias engraçadas, mas...
No dia em que decidiu dar a cara, e escolheu logo o Herman SIC, não convenceu e até matou quase todas as hipóteses de eu continuar a ficar impaciente pelas suas escritas.
Basicamente o que ela fez foi «enterrar-se»... sim, pois o Herman SIC já há muito que se vai enterrando cada vez mais... nem sei se algum dia conseguirá tirar toda porcaria que já tem por cima... enfim foi apenas mais um empurrãozinho para ajudar à festa.
Vê lá se te redimes rapariga!!!
Fico á espera... sempre aprendi a dar mais uma oportunidade a quem tem valor.
Dica: pelo que vi, com wonderbra ficavas melhor.
PG
No dia em que decidiu dar a cara, e escolheu logo o Herman SIC, não convenceu e até matou quase todas as hipóteses de eu continuar a ficar impaciente pelas suas escritas.
Basicamente o que ela fez foi «enterrar-se»... sim, pois o Herman SIC já há muito que se vai enterrando cada vez mais... nem sei se algum dia conseguirá tirar toda porcaria que já tem por cima... enfim foi apenas mais um empurrãozinho para ajudar à festa.
Vê lá se te redimes rapariga!!!
Fico á espera... sempre aprendi a dar mais uma oportunidade a quem tem valor.
Dica: pelo que vi, com wonderbra ficavas melhor.
PG
domingo, 19 de junho de 2005
Alucinações
O receio é generalista...todos pensam que a partir de 1 de Julho é que vai ser andar realmente de tanga.
É engraçado reparar nas descrepâncias das várias preocupações...enquanto 70% da população se questiona o quanto vai ter de pagar a mais em comida, 3% fica alarmada com o aumento do preço do plasma e do BMW que vai comprar (mesmo assim), e os restantes 27% continuam na sua caminhada à fuga aos impostos.
Aos 3%: acho muito, gastem aí com força!
Aos 70%: PEÇAM FACTURAS DE TUDO O QUE GASTAREM. MAS MESMO TUDO!!! Mesmo que resolvam para o ano que essas facturas não entram para o IRS, pelo menos obrigaram as empresas a contabilizar esses ganhos. TÁ A ACORDAR!!!
Aos 27%: estou em cima de vocês!!! Se depender de mim, não vão lá!!!
Engraçado...neste momento algo invadiu o meu pensamento...será que alguém se preocupa com isto???
PG
É engraçado reparar nas descrepâncias das várias preocupações...enquanto 70% da população se questiona o quanto vai ter de pagar a mais em comida, 3% fica alarmada com o aumento do preço do plasma e do BMW que vai comprar (mesmo assim), e os restantes 27% continuam na sua caminhada à fuga aos impostos.
Aos 3%: acho muito, gastem aí com força!
Aos 70%: PEÇAM FACTURAS DE TUDO O QUE GASTAREM. MAS MESMO TUDO!!! Mesmo que resolvam para o ano que essas facturas não entram para o IRS, pelo menos obrigaram as empresas a contabilizar esses ganhos. TÁ A ACORDAR!!!
Aos 27%: estou em cima de vocês!!! Se depender de mim, não vão lá!!!
Engraçado...neste momento algo invadiu o meu pensamento...será que alguém se preocupa com isto???
PG
quinta-feira, 16 de junho de 2005
O cão da vizinha dá pulos quando soluça
É incrivel...
Não consigo vislumbrar qualquer diferença no seio da classe feminina, entre os vários elementos que a constitui, no que toca à capacidade que elas têm de «fazer filmes».
Eu ainda pensei que seria um mal comum do típico «portuga», mas não... Sim, existem alguns indivíduos da classe masculina que por vezes se tentam equiparar a elas, mas não chegam aos seus calcanhares...
Pegamos em algo concreto e objectivo. À primeira vista pouco existe para pôr em causa ou para discutir, das duas uma: ou se espera para ver, ou então prova-se que realmente não existe azo para discussão.
Era bom que assim fosse, mas não! Para elas, tudo é diferente:
«a fulana não engravidou porque a vizinha da vizinha dela disse que ela estava zangada com o namorado»
«o cão já não faz as necessidades no sítio do costume, porque ele disse ao dono que já não queria»
«o gaijo não disparou a arma, pois a vítima era conhecida da mãe dele»
«ele enterrou o dinheiro no jardim atrás do banco verde, só que ninguém sabe, senão iam logo lá!»
«claro que ela se vai despedir, não lhe dão aumento porque só querem que ela vá de saia, e ela nunca vai»
...enfim é o exlíbris da especulação e da enorme capacidade de argumento, eu diria que se o Sr. Spielberg ainda não se rodeou de mulheres na sua equipa, deveria começar a pensar nisso o quanto antes.
Apetece-me dizer: venham as cenas do próximo capítulo.
PG
Não consigo vislumbrar qualquer diferença no seio da classe feminina, entre os vários elementos que a constitui, no que toca à capacidade que elas têm de «fazer filmes».
Eu ainda pensei que seria um mal comum do típico «portuga», mas não... Sim, existem alguns indivíduos da classe masculina que por vezes se tentam equiparar a elas, mas não chegam aos seus calcanhares...
Pegamos em algo concreto e objectivo. À primeira vista pouco existe para pôr em causa ou para discutir, das duas uma: ou se espera para ver, ou então prova-se que realmente não existe azo para discussão.
Era bom que assim fosse, mas não! Para elas, tudo é diferente:
«a fulana não engravidou porque a vizinha da vizinha dela disse que ela estava zangada com o namorado»
«o cão já não faz as necessidades no sítio do costume, porque ele disse ao dono que já não queria»
«o gaijo não disparou a arma, pois a vítima era conhecida da mãe dele»
«ele enterrou o dinheiro no jardim atrás do banco verde, só que ninguém sabe, senão iam logo lá!»
«claro que ela se vai despedir, não lhe dão aumento porque só querem que ela vá de saia, e ela nunca vai»
...enfim é o exlíbris da especulação e da enorme capacidade de argumento, eu diria que se o Sr. Spielberg ainda não se rodeou de mulheres na sua equipa, deveria começar a pensar nisso o quanto antes.
Apetece-me dizer: venham as cenas do próximo capítulo.
PG
quinta-feira, 9 de junho de 2005
domingo, 5 de junho de 2005
Regressão disforme
Percorrendo o limiar da indignação, pergunto-me: porquê?
Será difícil haver um momento de lucidez?
Cada vez mais deixo de acreditar...pois tudo parece encaminhar-se para a falta de inteligência, para a vivência diletante e fácil à sombra da vida e de tudo o que pode ser realmente bom.
Já há muito que deixei de me preocupar. Quem o deveria fazer, como em tempos fazia noutras circuntâncias, simplesmente: já não o faz.
Enfim, é a lei da evolução das espécies...mas neste caso, sem dúvidas nenhumas: para pior.
PG
Será difícil haver um momento de lucidez?
Cada vez mais deixo de acreditar...pois tudo parece encaminhar-se para a falta de inteligência, para a vivência diletante e fácil à sombra da vida e de tudo o que pode ser realmente bom.
Já há muito que deixei de me preocupar. Quem o deveria fazer, como em tempos fazia noutras circuntâncias, simplesmente: já não o faz.
Enfim, é a lei da evolução das espécies...mas neste caso, sem dúvidas nenhumas: para pior.
PG
quarta-feira, 1 de junho de 2005
Vida a dois - fórmula mágica...
Muito se pode dizer no que toca à vida a dois.
Primeiro temos o encantamento, convém haver um conhecimento intrínseco para evitar a maior parte das futuras surpresas. Nesta fase do conhecimento, é estranho, pois não parece que as pessoas optem muito por se mostrar tal como são, mas sim por se evidenciar o melhor e tentar esconder o pior.
Num fase posterior começam-se a descobrir algumas «carecas» (as tais surpresas)...umas suportáveis, outras nem tanto. Segue-se um esforço de ambos no sentido de se chegar a um lugar comum. Aqui talvez seja a parte fulcral de uma relação a dois: abdicar, reformular e por vezes explanar comportamentos, atitudes, príncipios e hábitos.
Tudo o que se segue vai depender do sucesso do alcançado anteriormente, ou não!
Obviamente, tudo isto pode ser feito de outra forma, mas será que resulta?
Até agora, pelo que tenho visto: não!
Onde falhou? Porquê falhou?
Aqui chega-se a situações de grande atrito e de transformação por parte dos intervenientes...parece que já nem se conhecem e nem sequer tiveram juntos a partilhar algo de importante.
Mas será um sentimento assim algo tão importante? E onde fica o respeito e a consideração?
Já aqui tive a oportunidade de discutir isto...
respeito+consideração+paixão=amor
O problema nesta fórmula são as proporcões, senão veja-se...se considerarmos:
respeito<=>r ; consideração<=>c ; paixão<=>p ; amor<=>a
Temos:
se a=100% é matematicamente impossível que r+c+p=100%, em que r=c=p.
Assim, terão de haver sempre proporções diferentes nestas variáveis.
Logo, numa relação terá de haver sempre a preocupação de se equilibrar estas variáveis o melhor possível.
Assim parece fácil...mas não é!
O que mais frequentemente acontece é r+c+p<100%, e assim a variável a aos poucos ir convergindo para 0 (zero). O que na minha opinião não deveria acontecer de todo...acho que a variável r deveria sempre ficar a 100%, o que implicava:
r+c+p=100%, r!=c!=p onde != significa diferente.
Assim nunca haveria perda de respeito pela pessoa, mesmo que se fosse perdendo a consideração e a paixão, pois ficaria:
r=100%, onde c=0, p=0, r=a
Isto considerando os casos de ruptura da relação.
Boa sorte, e boas contas!
PG
Primeiro temos o encantamento, convém haver um conhecimento intrínseco para evitar a maior parte das futuras surpresas. Nesta fase do conhecimento, é estranho, pois não parece que as pessoas optem muito por se mostrar tal como são, mas sim por se evidenciar o melhor e tentar esconder o pior.
Num fase posterior começam-se a descobrir algumas «carecas» (as tais surpresas)...umas suportáveis, outras nem tanto. Segue-se um esforço de ambos no sentido de se chegar a um lugar comum. Aqui talvez seja a parte fulcral de uma relação a dois: abdicar, reformular e por vezes explanar comportamentos, atitudes, príncipios e hábitos.
Tudo o que se segue vai depender do sucesso do alcançado anteriormente, ou não!
Obviamente, tudo isto pode ser feito de outra forma, mas será que resulta?
Até agora, pelo que tenho visto: não!
Onde falhou? Porquê falhou?
Aqui chega-se a situações de grande atrito e de transformação por parte dos intervenientes...parece que já nem se conhecem e nem sequer tiveram juntos a partilhar algo de importante.
Mas será um sentimento assim algo tão importante? E onde fica o respeito e a consideração?
Já aqui tive a oportunidade de discutir isto...
respeito+consideração+paixão=amor
O problema nesta fórmula são as proporcões, senão veja-se...se considerarmos:
respeito<=>r ; consideração<=>c ; paixão<=>p ; amor<=>a
Temos:
se a=100% é matematicamente impossível que r+c+p=100%, em que r=c=p.
Assim, terão de haver sempre proporções diferentes nestas variáveis.
Logo, numa relação terá de haver sempre a preocupação de se equilibrar estas variáveis o melhor possível.
Assim parece fácil...mas não é!
O que mais frequentemente acontece é r+c+p<100%, e assim a variável a aos poucos ir convergindo para 0 (zero). O que na minha opinião não deveria acontecer de todo...acho que a variável r deveria sempre ficar a 100%, o que implicava:
r+c+p=100%, r!=c!=p onde != significa diferente.
Assim nunca haveria perda de respeito pela pessoa, mesmo que se fosse perdendo a consideração e a paixão, pois ficaria:
r=100%, onde c=0, p=0, r=a
Isto considerando os casos de ruptura da relação.
Boa sorte, e boas contas!
PG
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