quinta-feira, 16 de junho de 2005

O cão da vizinha dá pulos quando soluça

É incrivel...

Não consigo vislumbrar qualquer diferença no seio da classe feminina, entre os vários elementos que a constitui, no que toca à capacidade que elas têm de «fazer filmes».

Eu ainda pensei que seria um mal comum do típico «portuga», mas não... Sim, existem alguns indivíduos da classe masculina que por vezes se tentam equiparar a elas, mas não chegam aos seus calcanhares...

Pegamos em algo concreto e objectivo. À primeira vista pouco existe para pôr em causa ou para discutir, das duas uma: ou se espera para ver, ou então prova-se que realmente não existe azo para discussão.
Era bom que assim fosse, mas não! Para elas, tudo é diferente:

«a fulana não engravidou porque a vizinha da vizinha dela disse que ela estava zangada com o namorado»

«o cão já não faz as necessidades no sítio do costume, porque ele disse ao dono que já não queria»

«o gaijo não disparou a arma, pois a vítima era conhecida da mãe dele»

«ele enterrou o dinheiro no jardim atrás do banco verde, só que ninguém sabe, senão iam logo lá!»

«claro que ela se vai despedir, não lhe dão aumento porque só querem que ela vá de saia, e ela nunca vai»

...enfim é o exlíbris da especulação e da enorme capacidade de argumento, eu diria que se o Sr. Spielberg ainda não se rodeou de mulheres na sua equipa, deveria começar a pensar nisso o quanto antes.

Apetece-me dizer: venham as cenas do próximo capítulo.

PG

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