segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Uma questão de respeito...ou talvez não...

De uma forma simples e objectiva, todos nós existimos para dar continuidade á espécie, e até se pode classificar esta afirmação de animalesca. Sim, porque os animais irracionais na sua essência é a isto mesmo que eles se dedicam: viver para procriar.

Nós seres humanos, pessoas racionais, já fazemos a diferença:"Eu não quero ter filhos, não tenho paciência...quero é gozar a minha vida!".
Parece uma atitute um pouco egoísta...mas analisando um pouco mais a fundo este tipo de sentimento, quer me parecer que algumas pessoas dizem isto de «boca cheia», talvez devido ao medo, receio ou pavor de não acreditarem em si próprios no sentido de virem a ser bons pais.

Pensando neste aspecto de uma forma muito racional, engane-se quem diz que educar é algo fácil, claro e linear...não!
Educar alguém tem muito que saber, principalmente no toca a seres racionais, pois porque são seres que a partir de certa idade terão de pensar pela sua própria massa cinzenta, e aí é começam a vir as chatices...

Um pai e uma mãe têm uma tarefa de louvar, pois têm a oportunidade de criar um ser humano racionalmente equilibrado...ou seja alguém que irá reunir se não todas, as melhores características destes dois. Mas será esta tarefa além de enriquecedora, fácil?

A meu ver, e partindo da velha máxima de que: não existem seres, coisas, nem o que quer que seja na perfeição; tenho que afirmar de que nunca poderá haver uma educação perfeita, e que portanto o grande desafio (além de o próprio desafio de educar) é a aproximação do equilíbrio na educação.

Não querendo para já desvendar muito o que eu acho acerca do «equilíbrio», até porque deixarei para mais tarde o desvendar desta conotação, posso desde já adiantar que na minha opinião, a chave para o equilíbrio será o respeito estre ambas as partes activas neste processo da educação. E nisto não tenho qualquer dúvida.

Senão vejamos: dois seres humanos, pessoas racionais, quando um tenta transmitir ao outro algo e não o respeita como educando, como é que o educando poderá respeitar o educador no desempenhar do seu papel? É um acto de reciprocidade...digo eu...

PG

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