terça-feira, 28 de dezembro de 2004

Asteróide pode colidir com a Terra em 2029

Um asteróide detectado em Junho tem uma hipótese em 60 de vir a colidir com a Terra a 13 de Abril de 2029, anunciou a agência espacial norte-americana. Mas, apesar de as probabilidades de colisão serem razoavelmente elevadas, não vale a pena pensar que a humanidade terá o destino dos dinossauros, que há 65 milhões de anos terão desaparecido da face da Terra em resultado da queda de um asteróide.

Os cientistas vão vigiar o asteróide MN4-2004 atentamente durante os próximos anos, e o mais provável é que o seu curso se altere, deixando a Terra ilesa.



O asteróide tem cerca de 400 metros de diâmetro, enquanto o que matou os dinossauros poderia ter dez quilómetros. Ainda assim, o MN4-2004 poderia causar danos sérios e foi o primeiro a receber a classificação 4 na escala de Torino, que é usada para categorizar o perigo que representam os asteróides que se aproximam do nosso planeta (ver escala).

Inicialmente, a NASA considerou-o apenas de nível 2, ou seja, tinha uma possibilidade em 300 de colidir com a Terra. Mas o programa de vigilância dos objectos próximos da Terra da NASA, bem como uma equipa de astronómos italianos, reclassificou-o como de nível 4 no dia de Natal.

Mesmo sendo de nível 2, o asteróide MN4-2004 já era excepcional, pois, até agora, nunca se tinha ultrapassado o ponto 1 da escala de Torino, desenvolvida em 1999 por Rick Binzel, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Esta escala classifica os asteróides numa escala de zero a dez de acordo com a velocidade, tamanho e probabilidades de embater na Terra.

Mas o facto de até agora não ter sido descoberto nenhum objecto extraterrestre que representasse maior perigo que um voo rasante (a níveis do sistema solar, usando como referência a distância da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilómetros) não impediu que se tenham gerado pânicos.

No ano passado, alguns cientistas sugeriram até que fosse revista a escala de Torino, acrescentando um elemento que dissesse dentro de quantos anos poderia acontecer a colisão, para dar uma melhor ideia da forma como são calculadas as probabilidades, e do tempo que o asteróide teria para sofrer alterações na sua rota.

O comunicado da NASA adianta que o asteróide MN4-2004 deverá passar, em 2029, a uma distância duas vezes superior à que nos separa da Lua, ou cerca de 780 mil quilómetros. A rota do asteróide poderá sofrer alterações significativas, mas por ora grande parte da sua órbita passa pela da Terra em torno do Sol, embora por vezes quase se cruze com Vénus. Tem um período orbital de 323 dias.

Há 98 por cento de probabilidades de que a observação atenta do asteróide MN4-2004 venha a colocar de lado a hipótese de colisão com a Terra, diz o programa de vigilância dos objectos próximos da Terra da NASA.

Um alarme que vem na altura certa

Este alarme, no entanto, vem na altura certa para a NASA, pois a agência está a estudara realização de uma missão para avaliar diferentes técnicas de defesa planetária, noticiou o "site" Space.com.

Uma equipa do Laboratório de Propulsão a Jacto apresentou, no mês passado, um projecto no âmbito do programa Prometeu, que pretende estudar o uso da energia nuclear em missões espaciais a realizar na próxima década. Um dos seis primeiros projectos em apreciação é o de uma sonda que visite vários objectos próximos da Terra, para estudar formas desviar a sua trajectória, caso um dia isso venha a ser necessário.

Aterrar no asteróide e atingi-lo com projécteis são objectivos planeados para essa missão, adianta o "site" norte-americano de notícias sobre o espaço.

Mas na calha está também a possibilidade de desenvolver uma espécie de rebocador espacial, que arrastasse o asteróide uma distância suficiente para que deixasse de ser um perigo para a Terra. Esta ideia tem sido defendida pela Fundação B612, que foi criada em 2002 pelo ex-astronauta Russell Schweickart. O objectivo deste grupo de cientistas, tecnólogos, astrónomos e astronautas é experimentar uma forma de alterar de forma significativa a rota de um asteróide, e fazê-lo até 2015.

Clara Barata
PÚBLICO

9 comentários:

Anónimo disse...

Não seria burrice,ignorar o fato de que emprevistos acontecem,e algo que não esteja esperado possa acontecer.Como por exemplo,algo acabar fazendo com que o Asteróide venha a colidir realmente com a Terra e até antes do imaginado,ou coisa do tipo?
Afinal todos contam com eles,e eles já c enganaram com relação ao nível de perigo do Asteróde,pra enganar-se com outras coisas não custa...

Anónimo disse...

Isso é uma grande coisa de idiotas , Todas as pessoas Falam que o mundo vai acabar, se isso ja tivesse acontecido Vocês n estariam falando ai essas coisas sem nexco

Anónimo disse...

eu axo que isso poderá ser possivel sim, além do mais que a física e a astronomia sempre tem resultados mto precisos..
na minha opinião, sempre que alguém diz que não acredita em alguma coisa tem que provar q pelo menos sabe dela para da sua opinião..

até mais para tds!

PARA PENSAR disse...

Em tudo na natureza existem ciclos. A cada 28 anos, por exemplo,a véspera da pascoa coincide com a quarta feira da semana como o período quando Moisés saiu do Egito com o povo Hebreu,como quando Jesus ceiou pela última vez com os seus discipulos antes da crucificação ou como a próxima Páscoa-10/04/09. Este asteroide chamado de Aphofis que orbita no grande cinturão de grandes asteroides, que passa entre Marte e Jupiter e que sofre o fenômeno da ressonancia magnética do Cosmos, também tem o seu ciclo que é em torno de sete anos, vai passar estatisticamente próximo do nosso planeta Terra em 04/2029, tão perto que poderá ser desviado em sua órbita em alguns graus pela força gravitacional de nosso planete,de sorte a alterá-la de tal forma que quando o mesmo se repetir, o seu deslocamento, daquí a sete anos em 2036, poderá SIM atingir o nosso planeta Terra. Coincidência ou NÃO,no livro de Apocalípse da Bíblia Sagrada, o tempo da "grande tribulação", também é de sete anos e no final desse tempo a Terra será totalmente destruida. Assim pelo SIM ou pelo NÃO é melhor fazermos as pazes com os nossos irmãos e compnheiros de viagem intergalática sobre esta maravilhosa nave, pois só assim daremos honras ao Criador vivendo no seu amor, misericórdia e autoridade para todo o sempre.
QUE O SENHOR POSSA ABENÇOAR A TODOS, POIS ELE É O ÚNICO DEUS.

Anónimo disse...

Isso é a pura verdade.
As pessoas nao sabem mais isso tem a ver com a volta de Jesus Cristo!
Nesse dia vai acontecer o apocalipse.Os sobreviventes irão viver o fim do mundo!

Carol disse...

Bacana. Este mesmo asteróide irá voltar em 2037 e nesta duas datas será possível enxerga-lo a olho nu =DD
Quanto ao "fim do mundo", acho que é coisa de quem não tem o que fazer. Nossa tecnologia esta muito avançada ultimamente, se houvesse algum perigo, já estaríamos construindo abrigos subterrâneo, rs.

Adolescencia na rede disse...

Nossa é mesmo, hoje temos tecxnologia para destrir jupiter, imagna em 2.. é sei lá, pocha deicha de idiotice!!

Hélio disse...

Meu nome é Hélio e está ai um acontecimento quase imprevisível...
independente de todas as teorias constadas acima, a principal é que estamos expostos a estes riscos, o fato da colisão já está sendo estudado. Temos que dar respeito aos nossos cientistas e astronautas que lutam contra o tempo e tentam descobrir os desafios do universo.
Entretanto esse Mn4-2004 pode ser um alerta grande a terra sim... (eu sei que está sendo) mas acredito que os estudos estão avançados para alguma modificação que possa contribuir com diminuição do risco de colisão...
É importante lembrar que além de tudo, todos precisamos de sorte, confiança e sabedoria... e que nós temos sorte e sabedoria suficiente para que podermos ver nossos filhos desfrutarem a próxima geração sem muita preocupação.
Mas finalizando, a terra sempre vai ser expostas a riscos, antigamente não tinham como prever, a diferença é que hoje temos como prever certas coisas...
se alguém quiser trocar idéias é só me adicionar nas redes sociais. Abraços!

Anónimo disse...

Tecnologia pra destruir jupitar? como?
sendo q jupíter e gasoso? KKKK.