quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imoralidade

Dou muito valor à coerência e à moral.

Se calhar por isso na maior parte das vezes penso bem antes de tomar partido numa situação de conflito entre duas pessoas. Não vale de nada dizer, apenas porque sim, mal de algo/alguém para depois ser moralmente obrigado a voltar atrás e ser visto como uma pessoa sem integridade moral.

Condeno sempre que ouço dizer mal de alguém apenas porque esse alguém de certa forma pode ser uma ameaça. O objectivo aqui é apenas conquistar aliados para uma campanha contra essa ameaça que no fim de contas é… uma pessoa.

No mundo profissional cada vez mais esta prática das «conversas na sombra» se tornam normais: é preocupante.
Hoje digo que o indivíduo x é uma merda, amanhã já é o meu melhor aliado. Entretanto as pessoas que serviram de intermediários no processo ou se queimam porque tomaram partido ou são colocadas de lado porque não o fizeram.

O engraçado no meio destes processos é que é tudo uma questão de modas. Hoje gosto dele porque me é útil, amanhã luto contra ele porque é um entrave às minhas convicções (estejam elas certas ou erradas).

Quero acreditar que opto pela atitude mais correcta, apesar de ser complicado resistir à tentação de entrar no jogo.

Felizmente este meu príncipio de vida tem feito com que, na maior parte das vezes, me tenha mantido à margem deste tipo de jogo sujo e me relacione minimamente bem com os que me rodeiam.

PG

2 comentários:

aLeXia disse...

manter-nos à margem tem vantagens... não integramos o jogo de xadrez mas no fim quase todas as peças estão fora do tabuleiro ;)

anyway... mesmo só de assistir é desgastante. por falar nisso estou aqui a curtir uma rádio alcatifa.

Anónimo disse...

o mundo gira à volta de um jogo de interesses...
no final o que interessa é que estejas em paz contigo proprio.

Um abraço
Brother from another Mother