quarta-feira, 1 de junho de 2005

Vida a dois - fórmula mágica...

Muito se pode dizer no que toca à vida a dois.
Primeiro temos o encantamento, convém haver um conhecimento intrínseco para evitar a maior parte das futuras surpresas. Nesta fase do conhecimento, é estranho, pois não parece que as pessoas optem muito por se mostrar tal como são, mas sim por se evidenciar o melhor e tentar esconder o pior.

Num fase posterior começam-se a descobrir algumas «carecas» (as tais surpresas)...umas suportáveis, outras nem tanto. Segue-se um esforço de ambos no sentido de se chegar a um lugar comum. Aqui talvez seja a parte fulcral de uma relação a dois: abdicar, reformular e por vezes explanar comportamentos, atitudes, príncipios e hábitos.
Tudo o que se segue vai depender do sucesso do alcançado anteriormente, ou não!

Obviamente, tudo isto pode ser feito de outra forma, mas será que resulta?
Até agora, pelo que tenho visto: não!

Onde falhou? Porquê falhou?
Aqui chega-se a situações de grande atrito e de transformação por parte dos intervenientes...parece que já nem se conhecem e nem sequer tiveram juntos a partilhar algo de importante.

Mas será um sentimento assim algo tão importante? E onde fica o respeito e a consideração?
Já aqui tive a oportunidade de discutir isto...

respeito+consideração+paixão=amor

O problema nesta fórmula são as proporcões, senão veja-se...se considerarmos:

respeito<=>r ; consideração<=>c ; paixão<=>p ; amor<=>a

Temos:

se a=100% é matematicamente impossível que r+c+p=100%, em que r=c=p.

Assim, terão de haver sempre proporções diferentes nestas variáveis.
Logo, numa relação terá de haver sempre a preocupação de se equilibrar estas variáveis o melhor possível.

Assim parece fácil...mas não é!

O que mais frequentemente acontece é r+c+p<100%, e assim a variável a aos poucos ir convergindo para 0 (zero). O que na minha opinião não deveria acontecer de todo...acho que a variável r deveria sempre ficar a 100%, o que implicava:

r+c+p=100%, r!=c!=p onde != significa diferente.

Assim nunca haveria perda de respeito pela pessoa, mesmo que se fosse perdendo a consideração e a paixão, pois ficaria:

r=100%, onde c=0, p=0, r=a

Isto considerando os casos de ruptura da relação.

Boa sorte, e boas contas!

PG

4 comentários:

Anónimo disse...

fantastico Pedro....

fantastico... mas como sabes... este é um assunto que não se pode resumior a meras formulas...


aqui entra tambem o inexplicavel... o oculto, o misterio, a duvida e o destino...

é nesta altura aquela que mais nos agarramos a estas coisas na tentativa de arranjar uma exlicação para o que ocorreu.. foi o destino... tudo fiz para ser feliz.... então porque??? não há explicação nem formula que o explique.

abraço

Anónimo disse...

Tás todo tracadinho... acho que devias aumentar a dose de horas de sono, e menos noites em frente ao PC...
Juntar matemática e amor... onde já se viu?... :p

Anónimo disse...

Também estou de acordo com o comentário das 12:51 AM, o trabalho é notável, mas atenção, nunca se deve misturar na coca-cola, massinhas de letras, porque, por mais que nos esforçássemos, nunca daria uma boa canja.Ou será que as células funcionais da MC, já estão transformadas em microswitchs?

Anónimo disse...

Dá que pensar....aquilo que damos como certo e concreto poderá possuir múltiplas ligações!!!!Tudo possui vários raciocínios.Sinceramente deu que pensar...Obrigada