As modas «Morangos com açúcar» já estão a ultrapassar o rídiculo. Se por um lado esta telenovela contém por vezes temas interessantes acerca do que rodeia os nossos jovens, é também verdade que a abordagem a esses temas não é feita da maneira mais feliz.
Por outro lado, parece-me que se no início deste «épico» se conseguia suportar e até por vezes gostar do que se via, neste momento assiste-se a um: «vira o disco e toca o mesmo» com trocas de actores e até inclusão de alguns dos mais conceituados no nosso panorama artístico.
Escola de actores? Tem que se dizer sem preconceitos que esta telenovela tem formado/lançado alguns actores, e alguns com muita qualidade. Pode-se referir por exemplo a Joana Solnado que tem evoluído muito ultimamente, e que está a desempenhar um papel excelente na recente chegada telenovela: «Ilha dos amores».
O que no meio disto tudo se torna mau, e mesmo a roçar o estúpido é que este tipo de programa televisivo arrasta massas, o que quase significa criar uma tribo.
E esta tribo é especial, pois não andam descalços. Antes andassem!
Resolveram-se calçar com aquela coisas coloridas de plástico (nem sei o nome daquilo), que deve ser um espectáculo para andar com este tempo de calor.
Estou mesmo a ver 35 graus, os pés devem ficar:
- fresquinhos;
- a cheirar a rosas;
- limpinhos.
Já estou a ver o «camon» a chegar a Portugal e a comprar uma coisa daquelas. O mais engraçado é que ele vai calçar aquilo com meias. Hum...
Imagino a sensação de libertação que deve ter um dono destas maravilhas quando vai para a praia, coloca «aquilo» ao seu lado, deita-se ao sol, vai ao banho, etc., e quando depois de 4 horas decide ir embora e se calça.
"Hum, que fresquinhos são estes sapatinhos!"
Como o Pedro Ribeiro diz e bem: «é o fim!».
Sim, também há em corderosinha...
PG
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