segunda-feira, 1 de setembro de 2003

Pedofilia

No outro dia li um artigo no blog http://muitomentiroso.blogspot.com o qual complementei com a leitura de parte do conteúdo do site http://reporterx.net .
Estes conteúdos levaram-me a analisar mais uma vez este assunto muito meticuloso - a pedofilia.

Fiquei com uma opinião diferente da que tinha, e muito mais confuso do que estava, pois pensava haver pessoas que estariam realmente implicadas no caso em que agora já dou algum benefício da dúvida.

Existem ali certas informações que são colocadas num modo interrogativo, que comparando com outras questões que já são públicas, se pergunta, o porquê ainda não terem tido respostas.
Não quero alimentar mais uma teoria da conspiração em volta deste assunto delicado, mas que é estranho, é, e o mais estupidificante para mim é que devem existir pessoas que ao lerem estes artigos mudaram as suas opiniões em relação a este caso, ou seja os «carneirinhos» da nossa sociedade.

Sim, «carneirinhos» pois andam sempre em grupo a fazer méééééé, e basta lhes dar um pouco de erva que eles vão logo atrás, e seja quem fôr a pessoa que lhes está a estender a dita verdura, eles vão sempre lá! É isto que me faz confusão!!!
Porquê que as pessoas não pensam um bocado, as pessoas implicadas, tanto podem estar inocentes, como serem culpadas. Se são culpadas, que o provem, mas provem como deve de ser!

O que quero dizer é que basta de crucificar alguém apenas porque se ouviu dizer, basta de dizer que é criminoso apenas porque está no meio de um sistema que não funciona e está mal estruturado, basta de serem ignorantes ao ponto de acreditarem em factos superficiais, basta de serem co-cidadão e olharem apenas para o próprio telhado, basta!

Usem a massa cizenta, olhem-se nos olhos e aprendam a olhar os outros nos olhos.

Não julguem alguém que nunca olharam nos olhos, não incriminem alguém de quem nunca sentiram um sentimento, não crucifiquem alguém de quem nunca provaram uma lágrima, deixem-se de racionalismos baratos, e dêem sempre o benefício da dúvida a quem nunca fez para que não o merecesse.

Vivam, mas deixem viver.

PG

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