sábado, 31 de julho de 2004

De novo, o país a arder!!!

Peço desculpa da expressão aos mais sensíveis, mas como costumo dizer entre amigos e com quem já me sinto á vontade: «Já não tenho cú para isto!».

Arriscando em ser repetitivo, e em sublinhar de novo este tema, não posso deixar de o fazer, pois não ficava de consciência tranquila.
Mais uma vez, tenho de vos falar dos fogos no nosso país...

É que não sei se alguém consegue entender ou perceber...mas eu gostava de saber o que se passa na cabeça de uma pessoa (que não deve ser merecedora deste título) para «colocar» uma serra a arder???
Será que sente o mesmo que quando se desloca à sua terra de origem e faz uma matança do porco ou mata uns coelhos ou umas galinhas???

Mas então, nestes últimos casos que enunciei, é um facto de que precisamos de comer, certo? Sendo assim, temos de comer algo que não seja, comer-nos uns aos outros, de outro modo morreriamos à fome!
Pois bem, então isto não é feito para a sobrevivênvia, logo só pode ser para o contrário!

E eu pergunto, mas porquê? Qual é o gozo? Não vale mais ir beber uns copos, comer umas bifanas, ou algo assim...do que estar a destruir uma serra por completo???

Neste momento, posso me dirigir á janela e espreitar a serra da Arrábida, ou melhor, o que resta dela...foi das únicas que se safou ao «ataque» de 2003, e este ano, infelizmente, ficou «sem pêlo».

Eu de manhã, quando acordo e o tempo está descoberto, a primeira coisa que faço é ir à janela espreitar a Serra. Só que desde há uns dias para cá o prazer que tinha foi substituido por uma grande revolta e uma vontade de fechar os olhos e ao abrir-los, verificar que estaria a sonhar...
Infelizmente, isso não é possível, pois neste momento a Serra é um manto de castanho e tem um aspecto triste...triste com o mundo, triste com a sociedade, triste com o Homem...

Vamos lá, mas é a abrir a pestana e pensar numa coisa, os vossos pulmões só conseguem trabalhar como deve de ser se entrar oxigénio no vosso sitema respiratório, não usam o fumo do tabaco, o fumo das fábricas (principalmente pedreiras), o fumo dos automóveis, etc. E lamento vos dizer mas a destruir oxigénio, qualquer dia parecemos um peixe fora de água a sufocar.
Xiça, penico!!!

Como um amigo meu costuma dizer: «SAKODE!»...

PG

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